domingo, 10 de outubro de 2010

Conheçam o ORNITARGIM

Conheçam mais um recurso suplementar ao qual faço uso diário, e que além de interferir positivamente em meu rendimento esportivo, age positivamente na minha saúde. A recomendação é consumir 2 comprimidos antes dos treinos e 2 após os treinos. Eu faço uso de 2 antes dos treinos, 2 após os treinos e 2 logo antes de dormir, juntamente com minha whey protein da probiótica. Refeição que faço diariamente à noite antes de dormir.
Pode ser encontrado em qualquer farmácia, sem precisar de receita Médica, custando não mais que R$8,00 por caixa que contém 20 comprimidos.
Laboratório
Baldacci
Apresentação de Ornitargin
Drg.: cx. c/ 20 drágeas, em bl.. Flaconetes: cx. c/ 12 flaconetes de 10 ml. Amp.: cx. c/ 3 e 50 amp. de 10 ml

Ornitargin - Informações

Os aminoácidos, além de serem biomoléculas constituintes de proteínas e peptídeos em todos os organismos vivos, contribuem, através de sua oxidação, com o fornecimento de 10 a 15% da energia total necessária, para que as células desempenhem adequadamente suas funções. Essa degradação oxidativa se dá principalmente durante a renovação ativa das proteínas estruturais, quando há excessiva ingestão de aminoácidos, durante o jejum e exercícios físicos e na Diabetes mellitus. Uma vez eliminado o grupo amino, são formados os alfa-cetoácidos, cuja oxidação a gás carbônico e água, no ciclo de Krebs, produz ATP, molécula que contém energia utilizável pela célula. O outro metabólito produzido por essas reações é a amônia, molécula altamente tóxica para inúmeros tecidos. Composição: L-Arginina cloridrato 185 mg; L-Ornitina aspartato 60 mg; L-Citrulina 5 mg.
Arginina e Ornitina
Suplementação Nutricional
A Arginina é um aminoácido produzido pela hidrólise ou digestão de proteínas. Ela é uma das bases hexonas, e fornece o grupo amidina para a síntese de creatina. A Arginina também é formada pela transferência de um átomo de nitrogênio de aspartato para citrulina no ciclo da uréia e a seguir perde uréia, para formar Ornitina. A L-Ornitina pode ser formada a partir da arginina pela ação da arginase. Pode formar ácido glutâmico, citrulina, arginina, prolina e hidroxi-prolina. Encontra-se em várias proteínas alimentares, e pode estar deficiente nos indivíduos sob dietas hipoprotéicas. A L-Ornitina pura é uma molécula instável, e para estabilizá-la foi criada a sua forma cloridrato (estável).
Arginina
Mecanismo de Acão
A Arginina estimula a hipófise, aumentando a secreção do hormônio de crescimento; isso explica sua ação queimando gorduras e promovendo o desenvolvimento da massa muscular. Durante o exercício físico, através de desaminação das proteínas, o organismo produz grande quantidade de amônia. O aumento na concentração de amônia por sua vez produz um aumento de lactato sanguíneo, ocasionando a fadiga muscular. A Arginina e a Ornitina convertem a amônia em uréia (30 vezes menos tóxica) diminuindo, assim, a fadiga muscular. Esse aminoácido pode ser produzido pelo corpo humano; no entanto, em recém-nascidos e em patologias, a produção pode não atender as necessidades mínimas. As melhores fontes de L-Arginina são chocolate, coco, laticínios (leite e queijo), gelatina, carne, aveia, ovos, amendoim, soja, nozes, farinha de trigo, trigo e germe de trigo.
Propriedades
Aumento da imunidade: a suplementação de Arginina estimula o timo e provoca a produção de linfócitos nessa glândula, o que parece estar relacionado a seus efeitos na secreção de vários hormônios endócrinos. Um grupo de pesquisadores japoneses relatou que células imunológicas de seres humanos saudáveis, incubadas com excesso de Arginina in vitro, demonstraram um aumento de três vezes na atividade das células de defesa e aumentos igualmente significativos em outras atividades imunes desejáveis, como um aumento de atividade antitumoral direta. Portanto, a L-Arginina pode beneficiar pacientes com AIDS e tratar doenças que afetam o sistema imunológico.
Combate ao câncer: Existem evidências cada vez maiores de que a Arginina inibe o crescimento de diversos tumores. Em trabalhos com animais, mais de uma dezena de tumores diferentes foram inibidos, em termos de regressão, crescimento mais lento e menor incidência. Evidências acumuladas que atestam o potencial antitumoral da Arginina.
Desenvolve músculos e queima gorduras: Um número cada vez maior de atletas, adeptos da musculação e pessoas em dieta vem usando a Arginina. Esse aminoácido aumenta a secreção do hormônio de crescimento, que na corrente sanguínea ajuda a queimar gorduras e desenvolver a musculatura. A L-Arginina ajuda a manter um equilíbrio adequado de nitrogênio, funcionando como veículo ao transporte e armazenamento do nitrogênio, favorecendo a excreção de seu excesso.
Provoca a cicatrização de queimaduras e outros ferimentos: ao estimular a secreção do hormônio do crescimento, a Arginina acelera a cicatrização de ferimentos, e inibe a perda de massa muscular após cirurgias ou ferimentos. Vários estudos com animais demonstraram esses efeitos benéficos.
Protege o fígado e desintoxica o corpo de substâncias prejudiciais: Demonstrou-se que a suplementação de Arginina previne os efeitos tóxicos e normalmente mortais da administração de amônia a ratos. Seres humanos que sofriam de algumas formas sérias de doenças hepáticas também foram tratados com Arginina, com excelentes resultados. A L-Arginina pode ser usada no tratamento da cirrose, e na neutralização da amônia.
Aumento da fertilidade masculina: A importância da Arginina na produção normal de esperma está bem definida. Diversos estudos demonstraram a relação entre a baixa contagem de esperma e dietas deficientes em Arginina. Em um estudo, homens que apresentavam baixa contagem de esperma responderam favoravelmente à suplementação de Arginina. Mais de 80% deles apresentaram melhora significante quando tomaram 4 g/dia de Arginina via oral.
Tratamento da impotência: Estudos mostram que a Arginina é um aminoácido importante para a produção de óxido nítrico endógeno, que é fundamental para que haja ereção e sua manutenção (em doses acima de 2 g/dia); além de ser um regulador de tônus vascular (vasodilatador).
Tratamento da hiperamonemia associada a defeitos congênitos no ciclo da uréia: Exemplos de problemas causados pelo defeito congênito: deficiência de carbamoil-fosfato-sintetase, deficiência de ornitina-carbamoil transferase, deficiência de arginosuccinatosintetase e deficiência de arginisuccinato liase. A Arginina restabelece os níveis completos de ornitina e melhora o controle das concentrações de amônia no plasma.
Artrite e desordens dos tecidos conjuntivos: Como é um componente do colágeno, e ajuda na construção de novas células dos ossos e tendões, a L-Arginina pode apresentar resultados benéficos no tratamento da artrite e de desordens do tecido conjuntivo.
Ornitina
Junto com a arginina, a L-Ornitina é essencial no metabolismo da amônia, formando uréia para eliminação dos catabólitos nitrogenados (ciclo da Ornitina). Em associação com a Metionina, a Ornitina é precursora da Espermina e da Espermidina, importantes fatores da proliferação celular.
Em adultos, onde o organismo geralmente consegue produzi-la em quantidades suficientes, a L-Ornitina é considerada um aminoácido não- essencial. Porém, em crianças, onde o organismo não consegue suprir o total dessas necessidades diárias, a L-Ornitina é considerada essencial para o crescimento.
A L-Ornitina estimula a glândula pituitária na liberação do Hormônio do Crescimento que é muito importante no crescimento e desenvolvimento das crianças e no desenvolvimento muscular dos adultos. A L-Ornitina é precursora das poliaminas, que entram na formação do Hormônio de Crescimento. Devido a esse efeito, ela é amplamente utilizada na preparação de atletas.
Também possui o efeito de melhorar a função imune através da glândula do timo e, portanto, estimula a regeneração dos ferimentos. Em associação com a L-Arginina, a L-Ornitina estimula a formação de colágeno, que exerce efeito conectivo importante na pele, acelerando a cicatrização.
Citrulina
Citrulina Malato
Citrulina um aminoácido, que não é codificado pelo ADN, sendo produzido nas proteínas que o contém a partir da arginina, por um processo enzimático.
Pessoas podem ter intolerância a alimentos com este aminoácido, como melancia, de onde foi primeiramente isolado. 80% dos pacientes de artrite reumatóide e pessoas com deficiencias genéticas chamadas de Citrulinemia possuem esta intolerância.
A citrulina, junto com a arginina, participam do ciclo da uréia.
Esta substancia aumenta os níveis de força incrementando energia aeróbica e reduzindo a fadiga. A Citrulina Malato reduz a produção de ácido láctico, aumentando a recuperação muscular e a absorção de creatina fosfato bem como ajudando na re-sintese do ATP. A Citrulina Malato é também eficaz no incremento de arginina no corpo. A arginina aumenta os níveis de NO (oxido nítrico) conseguindo desta forma uma maior irrigação sanguínea e um maior e melhor transporte de oxigénio e nutrientes em direcção às células musculares.
Creatina Versus Citrulina
Se está tomando creatina unicamente, você está cumprindo somente a metade dela equação da energia, o restabelecimento e o crescimento muscular!
· A creatina proporciona um apoio ATP anaeróbico enquanto o malato de citrulina proporciona um apoio ATP aeróbico - ambos contribuem resistência, crescimento e energia.
· - A vantagem da Citrulina sobre a Creatina é que diminui também a fadiga reduzindo a acumulação de Ácido Láctico e de amoníaco.
· - Pode utilizar ao mesmo tempo a Creatina e a Citrulina para obter as vantagens de ambas tanto em termos de força, crescimento e energia máximos, com menos fadiga  ao mesmo tempo e tendo um tempo de recuperação mais rápido.
A creatina funciona estimulando o fornecimento de energia a seus músculos e a capacidade de re aprovisionamento por via anaeróbica. Faz isto aumentando as concentrações de fosfato de creatina, que é a fonte de armazenamento do músculo para os íons de fosfato. Sob a forma de fosfato de creatina, estes íons estão facilmente disponíveis para reconstituir a atividade ATP do músculo primário. O Fosfato de creatina trabalha ao mesmo tempo em que o glicogênio para proporcionar energia imediata ao músculo. Estes compostos não exigem a presença de oxigênio para fazer seu trabalho, portanto se denominam (sem oxigênio) substratos anaeróbicos.
O problema da história é que o fosfato de creatina se esgota rapidamente. Em adição a isto, a degradação anaeróbica de glicogênio pela energia (glicólise) detém-se à medida que o ácido láctico se acumula.
Atualmente há tempo para terminar o re aprovisionamento aeróbico de ATP. O sistema de energia aeróbico é complexo e implica muitas vias metabólicas que empregam glicose, subprodutos glicolíticos, bem como gorduras para substratos.
Malato de Citrulina “Creatina Aeróbica”?
Como explicamos, a creatina funciona pára a sustentar e aumentar a produção anaeróbica de energia no músculo. Desgraçadamente, não faz nada para dirigir a produção de energia aeróbica no músculo.
Aqui é onde o Malato de Citrulina entra. Demonstrou-se que o Malato de Citrulina aumenta a produção aeróbica de ATP no músculo um 34%! 
O resultado é uma diminuição assinalada no cansaço e um aumento substancial da execução aeróbica de exercício. O Malato de Citrulina faz isto em parte estimulando o deslocamento e a utilização para a energia do ácido láctico formado durante a glicólise anaeróbica.
O Malato de Citrulina funciona sinergicamente com a creatina. Depois do exercício seus níveis de fosfato de creatina se esgotam e tomam um momento para que a creatina liberada em seus músculos seja refosforilateada. Com do Malato de citrulina, a taxa de restabelecimento da fosfocreatina depois do exercício ¡se aumenta em arredor de um 20%! Isto significa uma recuperação mais rápida entre as sessões de treinamento, dando uma melhor ocasião para desenvolver-se mais rapidamente.
Malato de Citrulina e amoníaco
O amoníaco é um subproduto metabólico tóxico produzido por seus músculos, em particular durante o exercício intenso. O amoníaco se elimina do corpo pelo ciclo da uréia do fígado. O amoníaco é muito tóxico ao corpo e aos músculos; a acumulação de amoníaco no corpo tem como conseqüência um princípio rápido de cansaço. Se os níveis não são reduzidos, podem levar ao catabolismo e à interferência do músculo com a função cerebral. Uma grave toxicidade de amoníaco pode levar a um colapso dos órgãos, e mais tarde à morte.
O Malato de Citrulina estimula o ciclo da uréia e aumenta a capacidade do corpo para eliminar o amoníaco. O amoníaco se converte assim num inofensivo subproduto da uréia, e é excretado desde o corpo.
Carlos Lopes

5 comentários:

  1. otima publicação
    gostaria de saber a forma correta de tomar este medicamento

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  2. Muito bom. Já estava com a indicação, só procurando relatos. O seu foi bastante válido!

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  3. Muito bom. Já estava com a indicação, só procurando relatos. O seu foi bastante válido!

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